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Comissão inabilita consórcio vencedor de leilão da Rota da Celulose

Comissão de licitação descarta consórcio K&G por irregularidades, refletindo preocupações sobre sua qualificação. XP contesta a habilitação e reivindica chance com o consórcio Caminhos da Celulose após o segundo maior lance no leilão.

Comissão de licitação cassou a habilitação do consórcio K&G Rota da Celulose por vícios na documentação.

A sociedade é formada por Galápagos e K-Infra, a última, que perdeu a concessão da BR-393 no Rio de Janeiro por não cumprimento de contrato.

O leilão, organizado pelo Governo Lula, visava rodovias como a BR-262 e BR-267, ligando Três Lagoas a Nova Alvorada do Sul, com realização prevista para dezembro de 2024.

A XP contestou a participação do consórcio vencedor, apresentando o segundo maior lance com o seu consórcio Caminhos da Celulose. A documentação necessária deve ser entregue até 13 de agosto.

A contestação da XP, representada pelo escritório Giamundo Neto Advogados, citou:

  • Documentos emitidos fora do prazo;
  • Ausência de qualificação técnica do consórcio K&G;
  • Processo de caducidade da BR-393 por diversos vícios.

O projeto da Rota da Celulose, de 870,3 km e R$ 10,1 bilhões em investimento, é mais complexo que a Rodovia do Aço (200,4 km).

Em coletiva durante o leilão em 8 de maio, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a Galápagos liderava o consórcio, o que não infringia as regras do edital.

Até a publicação, K Infra e Galápagos não se manifestaram.

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