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Comissão inabilita consórcio vencedor de leilão da Rota da Celulose

Comissão de licitação exclui consórcio K&G Rota da Celulose por irregularidades na documentação, após contestação da XP. Vencedor do leilão deve apresentar nova habilitação em 13 de agosto.

Leilão da Rota da Celulose em Mato Grosso do Sul enfrenta novas complicações com a cassação da habilitação do consórcio K&G Rota da Celulose.

A decisão foi tomada pela comissão de licitação após a identificação de vícios na documentação apresentada. O consórcio é formado por Galápagos e K-Infra, a última tendo perdido a concessão da BR-393 no Rio de Janeiro.

O leilão, organizado pelo governo Lula, tinha como objetivo leiloar rodovias como BR-262, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395, ligando Três Lagoas a Nova Alvorada do Sul.

O consórcio Caminhos da Celulose, representado pela XP, contestou a habilitação do K&G, apresentando documentação para habilitação até 13 de agosto.

A contestação da XP aponta a apresentação de documentos fora do prazo e a ausência de qualificação técnica do grupo concorrente, relacionada ao processo de caducidade da BR-393.

A petição menciona problemas graves na rodovia, como trincas, problemas de drenagem e erosão.

Além disso, o consórcio Rota da Celulose é considerado mais complexo e de maior investimento (R$ 10,1 bilhões) do que a Rodovia do Aço.

Em coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a Galápagos lidera o consórcio, o que permitiu sua participação, segundo as regras do edital.

K Infra e Galápagos não comentaram até a publicação da reportagem.

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