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Como a China passou de líder a terceiro país com mais títulos do Tesouro dos EUA

A China reduz suas participações em títulos do Tesouro dos EUA, enquanto o Reino Unido se torna o segundo maior detentor. O aumento nas compras estrangeiras reflete uma demanda contínua pelos ativos americanos, apesar da turbulência no mercado.

A China está reduzindo suas participações em títulos do Tesouro dos Estados Unidos, enquanto o Reino Unido se tornou o segundo maior detentor desses ativos, conforme dados do Departamento do Tesouro.

Em março, houve um aumento nas compras estrangeiras, atingindo um recorde de US$ 9,05 trilhões em títulos no exterior. Esse aumento ocorreu antes do downgrade pela Moody’s na nota de crédito dos EUA.

A China, que perdeu a posição para o Japão em 2019, agora é superada pelo Reino Unido — ambos com estoques de títulos abaixo de US$ 800 bilhões.

  • Reino Unido: US$ 779,3 bilhões
  • China: US$ 765,4 bilhões
  • Japão: US$ 1,13 trilhão
  • Canadá: US$ 426,2 bilhões
  • Bélgica: US$ 402,1 bilhões
  • Ilhas Cayman: US$ 455,3 bilhões

A China também está encurtando a maturidade de seu portfólio, de acordo com Brad Setser, ex-funcionário do Tesouro dos EUA. As vendas líquidas de títulos de longo prazo da China somaram US$ 27,6 bilhões.

A volatilidade no mercado refletiu-se no Bloomberg Dollar Spot Index, que caiu 1,8% em março, e nos rendimentos dos títulos, que aumentaram de 3,86% para 4,59% em abril.

Após a recente reunião entre EUA e China, os temores de guerra comercial diminuíram, e um acordo comercial com o Reino Unido foi anunciado pelo governo Trump.

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