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Como a migração da Copel para o Novo Mercado pode ser catalisador para as ações?

Copel avança na migração para o Novo Mercado, prometendo melhorar sua governança e atratividade aos investidores. Corretoras destacam os benefícios da simplificação da estrutura acionária e a elevação da liquidez das ações.

A Copel (CPLE6; CPLE3) aprovou a migração para o Novo Mercado da B3 e convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para 4 de agosto. A transação deve ser concluída no quarto trimestre de 2025. As ações apresentaram os seguintes desempenhos: CPLE6 - queda de 0,24% (R$ 12,52) e CPLE3 - alta de 0,60% (R$ 11,70).

A XP avalia positivamente a migração, ressaltando que a mudança fortalece a governança corporativa e melhora a liquidez, devendo atrair mais investidores. O pagamento de R$ 1,3 bilhão aos acionistas preferenciais, equivalente a R$ 0,7749 por ação, não compromete as finanças da empresa, segundo a corretora.

O Itaú BBA e o Goldman Sachs também expressaram apoio, destacando que a migração atrai investidores de longo prazo e facilita dividendos mais robustos no futuro. Ambos mantiveram a recomendação de compra com preço-alvo de R$ 13.

O Bradesco BBI elogiou a execução rápida do plano de transformação da Copel e observou que a relação de troca entre ações preferenciais e ordinárias promoveu um leve favorecimento aos detentores de PNs. O BBI também reafirmou a recomendação de compra, prevendo dividend yield de 10% em 2025.

O Morgan Stanley considerou justa a proposta de resgate e manteve classificação de compra, avaliando o valor como alinhado à estratégia pós-privatização. O JPMorgan também se mostrou otimista, ressaltando que a unificação de ações fortalecerá a empresa no mercado de capitais.

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