Como a ofensiva da Ucrânia na região de Kursk, na Rússia, desmoronou

Forças ucranianas se retiram da região de Kursk. A retirada encerrou uma ofensiva que surpreendeu o Kremlin no verão passado.

Soldados descreveram a saída como caótica em alguns pontos, com veículos destruídos e falta de munição, enquanto as forças russas avançavam.

O comandante Boroda informou que a unidade levou dois dias para percorrer 19 km até a fronteira. No auge, a Ucrânia controlava 1.300 km² em território russo, mas agora possui apenas 77 km² ao longo da fronteira.

Pasi Paroinen, analista militar, afirmou que “o fim da batalha está próximo”. As forças ucranianas tentam impedir a invasão russa na região de Sumi.

Os soldados estão estabelecendo posições defensivas e o oficial de inteligência Andrii declarou: “A operação Kursk está essencialmente encerrada”. A ofensiva foi considerada arriscada e sobrecarregou as tropas ucranianas.

O apoio dos EUA foi crucial, mas foi suspenso, afetando as operações ucranianas. Além disso, as forças russas cortaram as linhas de suprimento e melhoraram suas capacidades de combate.

No início de março, a Rússia avançou com um ataque surpresa, fazendo com que os ucranianos se retirassem rapidamente. Drones russos e ataques aéreos dificultaram a retirada das tropas ucranianas.

A destruição de pontes foi um fator-chave na retirada. O governo Trump anunciou a suspensão da ajuda militar em 3 de março, complicando ainda mais a situação ucraniana.

Apesar da retirada, tanto Kiev quanto Moscou sofreram grandes perdas. O presidente Zelenski acusa os russos de se regrouparem ao longo da fronteira, buscando isolar as tropas ucranianas.

Soldados ucranianos agora estão determinados a impedir que os russos avancem em direção a Sumi, enquanto civis locais expressam sua preocupação com o futuro.