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Como a Pandora, maior joalheria do mundo, sobrevive ao tarifaço de Trump

Pandora enfrenta incertezas no mercado americano devido às ameaças de tarifas de Donald Trump, que podem impactar seus custos e estratégias. A empresa procura otimizar sua cadeia de suprimentos enquanto aguarda a evolução das políticas comerciais e reações do mercado.

Pandora enfrenta desafios devido a tarifas de Trump.

A Pandora, maior empresa de joias do mundo, possui quase 500 lojas nos EUA e fabrica seus produtos principalmente na Tailândia há quase 40 anos.

No último mês, o presidente Donald Trump anunciou tarifas de 36% sobre mercadorias tailandesas, afetando rapidamente as ações da empresa.

Após a revelação, as ações da Pandora despencaram, mas Trump adiou as tarifas para julho, trazendo alívio temporário.

O CEO Alexander Lacik expressou preocupação com a incerteza e as potenciais consequências para os negócios. Ele afirmou que a empresa está em espera para decidir sobre ações estratégicas.

A Pandora já vendeu 113 milhões de peças no último ano e um terço de suas vendas (U$ 1,4 bilhão) foi gerado nos EUA. Estratégias de preços devem ser discutidas, e a empresa está considerando como repassar custos para os consumidores.

A empresa planeja otimizar sua cadeia de suprimentos e transferir distribuição para evitar tarifas, mas não planeja mover produção para os EUA devido aos altos custos.

Um relatório prevê que tarifas revertidas custarão à Pandora até U$ 135 milhões anualmente.

Lacik, que testemunhou dificuldades quando assumiu em 2019, se diz preparado para novos desafios, tendo já enfrentado a pandemia e a inflação.

A Pandora, preparada para a batalha, busca se adaptar às mudanças econômicas.

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