HOME FEEDBACK

Como a Península vai ajudar o Carrefour a tentar aprovar a OPA

Aumenta o percentual de ações livres para votação na assembleia do Carrefour Brasil, mudando o cenário para a proposta de deslistagem. A reestruturação da Península impacta a participação acionária, gerando desconfiança entre investidores minoritários.

Assembleia do Carrefour Brasil: A proposta do Carrefour francês de retirar a empresa da Bolsa será votada em assembleia, com ações livres para votação aumentando para 27,6%.

A Península, que detinha 7,3% das ações e não votará devido à ligação com o controlador, reorganizou sua estrutura. Assim, o Península II FIP passou a deter 4,9% do Carrefour Brasil.

O FIP, ao deixar de ser vinculado à Península, poderá agora votar na assembleia marcada para segunda-feira. Ele possui 2,4% do capital e era uma associação com o GIC, fundo soberano de Cingapura, que deve apoiar a operação e vender as ações posteriormente.

Acionistas minoritários criticam a proposta de R$ 7,70/ação e questionam o timing da reorganização da Península. Um acionista destacou: “Como é possível sair do bloco uma semana antes da assembleia e ser considerado independente?”

As esperanças desses acionistas de veto eram baixas. Um gestor observou que muitos fatores influenciam a decisão. Desde o anúncio, as ações do Assaí subiram 11% enquanto as do Carrefour subiram apenas 0,9%.

O Carrefour defende sua oferta como “justa, transparente e estruturada conforme as melhores práticas de governança”, assegurando um processo equitativo para todos os acionistas.

Leia mais em braziljournal