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Como a Raízen, potência do açúcar e do etanol, se tornou uma empresa com ação a R$ 1

Fechamento da usina Santa Elisa resulta em demissões em massa e crise financeira para a Raízen. Empresa busca injeção de capital enquanto suas ações despencam e dívidas aumentam.

Fechamento da Usina Santa Elisa em Sertãozinho provoca perda de 1.200 empregos e causa desespero entre trabalhadores, com a paralisação da usina após quase 90 anos de atividade.

Raízen enfrenta dificuldades financeiras, com dívidas que aumentaram 56% em um ano e uma perda de R$ 7 bilhões em três meses encerrados em junho.

Sua ação caiu até 15%, atingindo mínima histórica de R$ 1,02, enquanto a desvalorização nos últimos 12 meses chega a quase 70%.

Executivos discutem injeção de capital e estão abertos a um novo sócio estratégico, apesar do controle histórico da Cosan, controlada por Rubens Ometto.

No passado, a Raízen foi avaliada em US$ 14,3 bilhões, mas seu valor atual gira em torno de US$ 2 bilhões. A empresa enfrenta desafios por causa do aumento das taxas de juros e da queda nos preços de açúcar e etanol.

A Raízen já iniciou a venda de ativos, incluindo a usina de açúcar Leme, e está em negociação para vender mais usinas e refinarias.

Apesar das tentativas de recuperação, o futuro permanece incerto para os trabalhadores e a cidade de Sertãozinho.

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