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Como a Revolut quer crescer na Argentina e as lições com o ‘revés’ do Nubank no país

A Revolut mira a Argentina com uma abordagem diferenciada, adquirindo o Banco Cetelem e oferecendo uma gama completa de produtos financeiros. Com um histórico de lucratividade e uma proposta de multi-moedas, a fintech britânica pretende competir com as grandes instituições locais.

Revolut entra na Argentina com aquisição do Banco Cetelem

Após o Nubank desistir de sua operação na Argentina, a fintech britânica Revolut vê oportunidades. A empresa confirmou a compra do Banco Cetelem Argentina e chega com mais de 50 milhões de usuários globalmente e uma ampla gama de produtos, incluindo criptomoedas e transferências internacionais.

O CEO da Revolut na Argentina, Agustín Danza, que integrou a equipe do Nubank na tentativa de 2019, destaca as diferenças entre as duas abordagens. A Revolut chega com licença bancária e um histórico de lucratividade, enquanto o Nubank operava apenas com um único produto.

Os números da Revolut são impressionantes: 52,5 milhões de clientes, US$ 38 bilhões em depósitos e US$ 4 bilhões em receitas. A empresa está investindo fortemente, com despesas de 485 milhões de libras em remunerações e uma avaliação de US$ 45 bilhões.

Danza afirma que a Argentina é um mercado atraente, com grande potencial devido à sua população jovem e alta adoção de tecnologias financeiras. A Revolut estabelece uma presença física em Buenos Aires, com uma equipe de 30 a 40 pessoas.

A chegada da Revolut representa uma nova estratégia, nascendo como banco desde o início. Com planos de estar entre os três principais aplicativos financeiros em 3 a 5 anos, a empresa busca transformar o relacionamento dos argentinos com serviços financeiros.

Dança enfatiza: “Nosso compromisso com a Argentina é de longo prazo".

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