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Como as grandes empresas americanas combateram as tarifas de Trump

Executivos de grandes empresas americanas intensificam lobby a favor de isenções tarifárias diante da guerra comercial de Trump. Preocupações sobre o impacto econômico e protestos silenciosos são fundamentais para influenciar as decisões do presidente.

Donald Trump iniciou uma guerra comercial em 2 de abril, o que preocupou o bilionário Ken Langone, doador republicano e cofundador da Home Depot.

As tarifas impostas à China geraram uma forte reação nos mercados, resultando em grandes perdas financeiras e temores de crise. A vacilação de Trump preocupou investidores, fazendo grandes empresas, como Apple e JPMorgan, intercederem para ajustar as tarifas.

Trump concessou isenções em tarifas para produtos do Canadá e México, além de oferecer exceções para montadoras, levando a uma recuperação dos mercados de ações.

Empresários utilizam lobbys privados para influenciar a política comercial de Trump, ressaltando que a persuasão direta é mais eficaz do que a pressão pública.

O setor automobilístico foi particularmente afetado, com executivos de montadoras alemãs se reunindo com Trump, buscando alívio das tarifas. O presidente atendeu parcialmente às demandas, poupando peças de automóveis de algumas taxas.

Bilionários do setor de energia, como Harold Hamm, também pressionaram por mudanças nas tarifas, alertando sobre impactos negativos nas refinarias e nos preços do petróleo.

Grandes varejistas como Walmart e Home Depot alertaram sobre os riscos das tarifas, que podem resultar em preços mais altos e prateleiras vazias.

Executivos de alto escalão, ao contrário, buscaram soluções diretamente, enquanto a pressão crescente levou o governo a reconsiderar algumas políticas, especialmente após quedas nas pesquisas de confiança do consumidor.

O impacto das tarifas permanece um tema importante, com vários setores se mobilizando para minimizar danos e manter relações saudáveis com o governo federal.

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