Como Cuba, que já foi país 'ateu', agora vê crescimento de evangélicos
A crescente adesão ao evangelismo em Cuba reflete um novo fenômeno religioso no país, impulsionado pela crise econômica e transformações sociais. Jovens se reúnem nas ruas em atos de fé, sinalizando uma mudança significativa na relação entre o Estado e a religião.
Fenômeno religioso em Cuba: um aumento notável de evangélicos, especialmente entre os jovens, surge em meio à crise econômica histórica que o país enfrenta.
Local de oração: Em Havana, cubanos se reúnem na rua, orando por prosperidade e força na luta do bem contra o mal, sinalizando um novo comportamento religioso na ilha.
Histórico ateísta: Após a Revolução de 1959, Cuba se tornou um "Estado ateu", seguindo a interpretação soviética do marxismo e limitando a prática religiosa.
Tradições religiosas: Apesar do ateísmo oficial, Cuba possui uma rica herança católica e religiosidade popular, com cultos persitentes mesmo em tempos de repressão.
Relação com a Igreja: Mudanças a partir da década de 1990 abriram espaço para a Igreja Católica e outras denominações religiosas, embora tensões ainda persistam.
Crescimento evangélico: Desde 2020, agrupamentos pentecostais e neopentecostais em Cuba têm crescido, influenciados por líderes estrangeiros e redes sociais.
Caracterização das igrejas: As novas congregações oferecem um espaço de acolhimento e esperança, atraindo fiéis com a promessa de prosperidade.
Disputa política: Grupos evangélicos estão ganhando visibilidade política, com declarações sobre conflitos internacionais e questões de gênero.
Hostilidade religiosa: Embora com menor intensidade, há resistência de evangélicos contra religiões afro-cubanas, refletindo tensões sociais mais amplas.
Preocupações sociais: O surgimento dos neopentecostais como força política traz receios, especialmente no que diz respeito à promoção de valores individualistas em um momento de crise.