Como cuidar da saúde mental em uma situação de endividamento
Pressão econômica e emocional leva jovens brasileiros e chineses a situações desesperadoras, com alta taxa de endividamento e comportamentos de risco. A intersecção entre consumo exacerbado e saúde mental exige políticas integradas para evitar tragédias.
Jovens brasileiros e chineses enfrentam pressões econômicas e emocionais, levando a altos índices de endividamento, acima de 60%. As dívidas são contraídas através de cartões de crédito, empréstimos pessoais e apostas online.
No Brasil, há falta de pesquisas conectando dívidas e suicídio, mas estudos mostram seu impacto psicológico, como insônia e desespero, fatores de risco. A OMS reconhece essa relação e recomenda políticas integradas.
Na China, o desespero tem levado jovens a cometer suicídio, enquanto outros se tornam influenciadores, exibindo vidas de ostentação financiadas por dívidas. Um caso marcante é de um influenciador que morreu após afirmar que “dinheiro é mais importante que a vida”.
Pesquisas indicam que 1/3 dos jovens desistiu da faculdade devido ao envolvimento com apostas. Essa situação é agravada pela pressão social por sucesso e padrões irreais promovidos na internet.
A resposta a essas questões deve incluir políticas integradas que abordem saúde mental e finanças pessoais como uma questão interligada. É preciso reconhecer a importância de atacar as causas do problema para prevenir tragédias e construir uma geração mais saudável e estável.