Como derrubar o governo do Irã sem usar armas, segundo um ex-general americano
General Votel expõe estratégia para minar o regime iraniano por meio de ações internas e apoio a grupos opositores. Ele enfatiza a importância de um processo gradual, envolvendo não apenas o Exército, mas também diplomatas e inteligência.
Bombardeios contra o Irã por Israel e EUA atrasaram o programa nuclear iraniano, mas a extensão dos ataques é debatida.
A administração de Donald Trump classificou a ação como pontual, sem intenção de derrubar o governo iraniano. Porém, Trump insinuou que a mudança de regime poderia ser consequência dos bombardeios.
No debate do Middle East Institute, o general da reserva Joseph L. Votel propôs um plano detalhado para derrubar o regime iraniano sem invasão direta. Ele chamou isso de campanha de guerra irregular, buscando grupos locais que possam agir a favor dos EUA.
Votel, ex-comandante do Comando Central dos EUA, enfatizou que as ações poderiam incluir sabotagens e criação de problemas internos para minar a autoridade governamental.
Desde 1979, o Irã é governado pelo aiatolá Ali Khamenei, que se opõe aos EUA, vistos como "grande Satã". Apesar das tensões, os EUA nunca invadiram o Irã, embora tenham realizado bombardeios recentemente, evitando uma invasão terrestre devido ao alto custo.
Votel destacou que o regime se beneficia do controle total sobre o país e que é necessária uma formação lenta de aliados dentro do Irã. Isso envolve não só o Exército, mas também a comunidade de inteligência e diplomatas.
Ele mencionou a Voice of America como uma ferramenta eficaz para disseminar informação e minar o regime, enfatizando que essa estratégia deve ser lentamente implementada.