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Como El Salvador colhe frutos da campanha de deportação de Trump

EUA e El Salvador formalizam acordo para deportação de migrantes, enquanto Bukele ganha apoio e críticas. Países observam a colaboração como modelo para suas próprias políticas de imigração e segurança.

Governo dos EUA planeja enviar deportados acusados de serem membros de gangues para prisões em El Salvador, em conformidade com a política de deportação do presidente Donald Trump.

O presidente salvadorenho, Nayib Bukele, recebeu benefícios como uma visita à Casa Branca e apoio ao turismo, apesar de problemas com a repressão de liberdades civis.

Especialistas notam que outros líderes estão imitando o acordo de Bukele, que recebeu cerca de US$ 5 milhões dos EUA para prender deportados, incluindo líderes da gangue MS-13.

Investigação do The New York Times revelou negociações secretas entre o governo de Bukele e líderes da MS-13, embora Bukele negue qualquer pacto.

Em abril, o Departamento de Estado dos EUA elevou a classificação de El Salvador, citando uma queda nos crimes violentos e a melhoria na segurança do país.

Entretanto, a classificação alta levantou críticas por coincidir com o retorno de deportados e uma reunião entre Bukele e o secretário de Estado.

De acordo com Ahilan Arulanantham, a classificação é uma vitória para Bukele, que deseja promover o turismo em El Salvador.

Embora o governo Trump tenha encerrado proteções para alguns imigrantes, os salvadorenhos ainda mantêm o status de proteção temporária, crucial para a economia local.

Nos últimos meses, Bukele intensificou a repressão às liberdades civis, enfrentando críticas da União Europeia, enquanto o governo dos EUA permaneceu em silêncio.

Bukele tem usado sua imagem pública para fortalecer sua popularidade, apesar da crescente tensão sobre a cooperação com os EUA. A percepção de seu governo pode estar mudando, tornando-se mais complexa diante dos desafios enfrentados.

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