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Como estão se virando 5 produtores afetados pelo tarifaço: 'Peço a Deus para nunca mais passar por isso'

Empresários do setor de exportação expressam preocupação com o impacto do tarifaço dos Estados Unidos, que ameaça suas operações e empregos. Medidas de auxílio governamental e negociações comerciais são urgentes para mitigar os danos econômicos.

Empresários brasileiros expressam preocupação com tarifaço dos EUA

A Atum do Brasil, de Mauro Lucio Peçanha, enfrenta dificuldades após os EUA imporem uma sobretaxa de 50% sobre suas exportações, que representam 70% a 80% da produção. Peçanha clama por ajuda governamental e negociações comerciais.

Em Portão, o diretor da A.P. Müller, Cezar Müller, relata que a empresa, com 90% das vendas para os EUA, reduz jornadas e dá férias coletivas devido à retração do mercado.

A fabricante Novus, sob a liderança de Aderbal Lima, se antecipou ao tarifaço, enviando cargas por três meses para os EUA, mas teme o futuro sob as novas tarifas. A empresa considera montar uma base de montagem nos EUA para mitigar impactos.

A indústria Randa, em Bituruna, também está sentindo os efeitos, operando com 50% de capacidade e cancelando pedidos americanos. Seu CEO, Guilherme Ranssolin, aponta que a situação afetará toda a economia local.

O setor cafeeiro lidou com a expectativa frustrada de isenções à sobretaxa, conforme relata Raquel Meirelles. Produtores buscam alternativas, como exportar via Colômbia, mas têm dúvidas se os clientes aceitariam custos adicionais.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Cafés Especiais, Vinicius Estrela, menciona tentativas de renegociações de contratos para acolher a sobretaxa sem sobrecarregar o consumidor americano.

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