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Como foram os 12 dias da ‘montanha-russa’ do preço do petróleo para os traders

Traders de petróleo enfrentam volatilidade extrema em meio a tensões no Oriente Médio, lembrando o caos de 1991. Apesar dos picos de preços iniciais, os fluxos de petróleo permanecem estáveis, levando a uma rápida desvalorização no mercado.

Traders alarmados assistiram a bombardeios dos EUA em um grande produtor de petróleo do Oriente Médio, resultando em um aumento inicial do preço do petróleo que logo se transformou em uma desvalorização de 30%, em 1991, durante a campanha contra o Iraque.

Hoje, traders enfrentam uma montanha-russa de preços em meio ao caos gerado pela invasão da Rússia à Ucrânia em 2022. Eles passaram semanas em vigilância, buscando informações sobre a interrupção do fornecimento pelo Estreito de Ormuz.

Apesar dos avanços tecnológicos, muitos traders ainda confiam em conexões tradicionais para entender a situação. Muller, um trader veterano, reflete sobre suas experiências de 1991, onde as reações rápidas ao mercado eram essenciais.

O fluxo de petróleo do Irã se manteve constante, com uma taxa 40% acima da média anual, enquanto traders reavaliavam suas estratégias na volatilidade de preços. A negociação de opções aumentou, mas as apostas em altos preços foram menos frequentes do que anteriormente.

Os preços do petróleo subiram de US$ 85 para US$ 110 por barril devido a temores de interrupção, mas a negociação em Cingapura ficou paralisada enquanto os traders aguardavam novos desenvolvimentos.

A resposta do Irã aos bombardeios foi contida, fazendo com que os preços despencassem mais de US$ 10 logo após a abertura do mercado. O novo mantra do mercado se tornou claro: venda, venda, venda, reafirmando o padrão estabelecido pela Primeira Guerra do Golfo.

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