Como funciona o projeto da Polícia de SP que bloqueia e recupera celulares roubados
Iniciativa visa recuperar celulares roubados e reduzir furtos no estado. Projeto-piloto já resultou na recuperação de 142 aparelhos e notificações a 824 pessoas.
A Polícia Civil de São Paulo iniciou um projeto-piloto na última segunda-feira, 7, para combater o roubo e furto de celulares.
O projeto utiliza o número de Identificação Internacional de Equipamento Móvel (IMEI) para rastrear celulares reativados após furto ou roubo.
O objetivo é devolver os aparelhos às vítimas. Até agora, cerca de 50 pessoas receberam seus celulares de volta na capital paulista.
A ação é parte de um conjunto de iniciativas da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) para reduzir os índices de criminalidade.
O sistema cruza dados de boletins de ocorrência com informações das operadoras de telefonia, permitindo identificar celulares roubados reativados. O sistema emite uma intimação para a pessoa que possui o aparelho.
Se a pessoa não souber da origem ilícita, pode devolver o celular; caso contrário, pode responder por receptação.
Resultados do projeto incluem:
- 824 notificações enviadas
- 273 pessoas compareceram às delegacias
- 142 celulares recuperados até o momento
O projeto deve ser ampliado para todo o estado até o final de 2025.
Parceria com o Google: A Polícia Militar firmou uma parceria com o Google para combater roubos e furtos.
Pelo aplicativo Google Localizador, policiais podem bloquear remotamente aparelhos Android roubados, localizá-los em tempo real, emitir alarmes sonoros e apagar dados do celular.
Essa funcionalidade, integrada aos Terminais Portáteis de Dados (TPDs), está em uso desde julho de 2025. Mais de 80% dos celulares no estado são Android, dificultando revendas ilegais.
Para aparelhos iOS, funcionalidades de localização e alarme sonoro estão disponíveis, embora o bloqueio remoto não seja possível.