Como 'guerra de drones' da Rússia se intensifica e corrói moral da Ucrânia
Civis de Kiev enfrentam uma nova onda de ataques aéreos que intensificam o medo e a destruição. A escalada nos bombardeios com drones e mísseis sinaliza um agravamento da situação na Ucrânia.
A situação na Ucrânia continua a piorar, com moradores de Kiev enfrentando intensos ataques aéreos.
Após três anos e meio de conflito, a resiliência dos ucranianos se torna evidente, mas recentes ondas de ataques aéreos com drones e mísseis estão trazendo novos desafios.
A capital, Kiev, e a cidade de Lutsk têm sido alvos frequentes. O som dos drones Shahed, fornecidos pelo Irã, se tornou uma presença familiar, mas aterrorizante.
Moradores de Kiev, como Katya e Svitlana, relatam ameaças à sua segurança, com o medo se espalhando após um bombardeio recente.
A ONU informou que junho teve o maior número de vítimas civis em três anos, com 232 mortos e mais de 1.300 feridos. Muitas vítimas estão distantes das linhas de combate.
O dron Shahed agora tem maior alcance e capacidade letal, complicando as defesas aéreas ucranianas. Mapas de rastreamento mostram ataques coordenados, incluindo iscas.
Um relatório indica que, desde a posse de Donald Trump, houve um aumento alarmante nos ataques, com novos recordes mensais alcançados. Especialistas alertam sobre as consequências devastadoras que a Ucrânia pode enfrentar.
Apesar de não serem sofisticados, os drones simbolizam a disparidade de recursos entre Rússia e Ucrânia. Os ataques em enxame dificultam a defesa.
O presidente Volodymyr Zelensky pede apoio internacional para fortalecer a defesa aérea, e o governo britânico já anunciou um acordo para fornecer mais de cinco mil mísseis de defesa aérea à Ucrânia.