Como investir em tempos de guerra? Diversificação é necessidade, dizem especialistas
A crescente tensão entre Israel e Irã provoca alta nos preços do petróleo e reaviva a busca por ativos seguros. Investidores reavaliam suas estratégias em um cenário de incerteza global, diversificando entre ativos tradicionais e oportunidades emergentes.
Tensão entre Israel e Irã eleva a volatilidade do mercado e os preços do petróleo, levando investidores a buscar ativos portos-seguros.
No complexo cenário de 2025, a confiança em ativos tradicionais, como o dólar, foi abalada por políticas de Donald Trump e decisões do Federal Reserve. Assim, investidores estão diversificando portfólios.
A conflito militar entre Israel e Irã se intensificou, aumentando o risco geopolítico. "Investidores estão misturando ativos tradicionais e exposições táticas, como ao setor de defesa," afirma Felipe Sepúlveda, analista-chefe da Admirals.
A hegemonia do dólar como moeda de refúgio está ameaçada. Moedas como o franco suíço e o iene japonês estão em alta. Títulos de governos sólidos, como os da Alemanha e Japão, também ganham atenção.
O ouro permanece uma alternativa, e metais preciosos como a prata alcançam novos recordes. A diversificação é considerada uma necessidade operacional.
Análise do Saxo Bank mostra que um portfólio diversificado obteve performance superior a um focado em ações de tecnologia, reduzindo perdas e volatilidade. A combinação incluiu ações internacionais e títulos defensivos.
Em meio a esse cenário, as criptomoedas, como o bitcoin, ressurgem como ativos de refúgio, apesar da volatilidade histórica. "O bitcoin pode oferecer sensação de porto seguro," diz Campos.
Investimentos em setores como saúde, semicondutores e fintech estão se destacando, enquanto ações de defesa podem se beneficiar de aumentos em gastos militares diante de tensões geopolíticas.
Conclusão: Em um ambiente de incerteza, a diversificação de investimentos se torna essencial, com atenção a ativos que possam resistir a crises e incertezas econômicas.