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Como investir lá fora sem ser só nos EUA, dado o vaivém das ideias de Trump

Investidores buscam ETFs globais como alternativa de diversificação diante das incertezas da economia americana. Especialistas recomendam alocar parte do portfólio em ações de diferentes regiões para mitigar riscos e potencializar retornos.

Busca por ETFs cresce com retorno incerto da economia americana

Após o retorno de Donald Trump ao poder nos EUA, investidores globais intensificaram a busca por ETFs (fundos de investimento negociados em bolsa). O objetivo é diversificar aplicações e aumentar retornos em meio a incertezas econômicas.

No Brasil, o ETF que replica o S&P 500 é o favorito. Existem 28 ETFs na bolsa brasileira, a maioria com ações dos EUA. Destaque para os códigos IVVB11 (BlackRock), SPXI11 (Itaú) e SPXB11 (BTG).

O interesse crescente por ETFs globais reflete uma mudança na alocação de recursos, já que o mercado americano está com desempenho fraco este ano, subindo menos de 2% até agora.

Os investidores estão se afastando dos ativos americanos, temendo uma gestão conturbada sob Trump. A BlackRock lançou ETFs globais que excluem o mercado americano.

Na bolsa brasileira, destacam-se os seguintes ETFs:

  • WRLD11 - Acompanha 95% do mercado mundial com ações de países diversos, como Estados Unidos (63%) e Japão (6%).
  • ACWI11 - Espelha o índice MSCI ACWI, com 85% das ações globais e a maior parte em Estados Unidos (64%).
  • BURT39 - BDR do ETF MSCI World, com 71% em Estados Unidos.

Recomendações de especialistas incluem:

  • Diversificar investimentos internacionais com ETFs.
  • Aguardar para quem já investe nos EUA, focando no longo prazo.
  • Para novos investidores, recomenda-se diversificação entre Estados Unidos e mercados globais.

Análises indicam que, apesar das incertezas, os EUA continuam sendo um destino atrativo para investimentos de longo prazo, com suas empresas inovadoras.

Com a possibilidade de um resgate de recursos dos EUA, a bolsa brasileira pode se beneficiar, tornando o ambiente atual uma oportunidade para explorar novos ETFs e diversificar o portfólio.

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