Como investir no exterior depois da bagunça causada por Donald Trump
Crise de confiança nos investimentos dos EUA gera incertezas e aconselha diversificação no exterior. Especialistas indicam cautela e apontam para oportunidades nas bolsas europeias como alternativa.
Crise de confiança nos ativos americanos: a bolsa, o dólar e os papéis do Tesouro dos EUA estão em risco devido às políticas econômicas de Trump.
Tarifas de importação desordenadas geraram extrema volatilidade nos mercados, aumentando a percepção de risco entre investidores.
A posição dos EUA como "porto seguro" é questionada após dois anos de ganhos nas bolsas. Estrategistas recomendam cautela ao investir nas bolsas americanas e sugerem diversificar para a Europa, que pode se beneficiar da fuga de capitais dos EUA.
A agressividade das tarifas e a ameaça de demissão de Jerome Powell, do Federal Reserve, causaram instabilidade. Trump afirma querer um presidente disposto a cortar juros, mas não pode demitir Powell antes do término de seu mandato.
Previsões indicam uma possível recessão nos EUA devido à guerra comercial com a China, impactando a economia global e os lucros das empresas.
O índice S&P 500 já acumula uma queda de mais de 6% este ano, e a volatilidade deve persistir durante o governo Trump.
Recomendações para investidores:
- Evitar reagir impulsivamente ao mercado;
- Investir em bolsas da Europa para aproveitar a troca de ativos;
- Mantendo 10% da carteira em investimentos internacionais, com 75% em ações americanas e 25% em europeias;
Especialistas ressaltam que os EUA ainda serão uma potência, mas investimentos devem ser diversificados geograficamente. Sugestões incluem ETFs e fundos de investimento no exterior, acessíveis para brasileiros.