HOME FEEDBACK

'Como jogo War': livro conta conflitos, reviravoltas e inovações do BTG Pactual

O novo livro de Ariane Abdallah revela os bastidores de poder e rivalidades que moldaram a trajetória do BTG Pactual. A obra explora as complexas relações entre suas figuras centrais e as transformações que refletiram sobre a cultura do banco ao longo dos anos.

A história do BTG Pactual é marcada por uma intensa disputa pelo poder, segundo a jornalista Ariane Abdallah em seu livro "De Volta ao Jogo - A História de Sucesso, Dramas e Viradas do BTG Pactual", que será lançado nesta quinta-feira (15).

O Pactual se destacou pela meritocracia desde sua fundação em 1983, com avaliações rigorosas para permitir que os funcionários se tornassem sócios. A disputa pelo poder é reflexo da visão de seus fundadores, Luiz Cezar Fernandes e André Esteves.

Um momento marcante do livro é a festa de 40 anos do banco, onde Cezar lembrou do passado enquanto Esteves criticou ironicamente seu discurso. Cezar, descrito como fascinante e caótico, era conhecido por sua visão à frente de seu tempo, contrastando com o nerd Esteves, que rapidamente se destacou no banco.

Esteves teve uma grande atuação na aquisição do Pactual pelo UBS em 2006. Depois da fusão, divergências levaram à sua saída, resultando na criação do BTG em 2008, que se tornaria o maior banco de investimentos da América Latina.

A relação entre Cezar e Esteves é complexa, marcada por reconhecimento mútuo apesar das adversidades. Cezar enfrentou dificuldades financeiras e conta com a ajuda de Esteves em um momento crítico. Por outro lado, Esteves lidou com o escândalo da Operação Lava Jato, mas foi absolvido e reconduzido ao cargo de chairman do BTG.

De acordo com Abdallah, a cultura do banco evoluiu ao longo dos anos, mantendo a meritocracia, mas agregando uma visão mais ampla sobre o papel da instituição na sociedade.

Esteves, optando por permanecer no Brasil pós-crise, reafirma seu compromisso com o país e sua instituição.

Leia mais em folha