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Como linha dura de novo governo de Portugal com regras de imigração afeta brasileiros: 'Vida em suspenso'

Curitibana enfrenta incertezas com nova política migratória de Portugal que restringe reagrupamento familiar. Mudanças podem desestabilizar imigração e provocar migrações para outros países, como a Espanha.

Caroline, 37 anos, imigrante brasileira em Portugal, enfrenta incertezas devido a nova política migratória.

Ela tem emprego, casa própria e um noivo, mas teme não conseguir reunir sua mãe no país, após o governo anunciar restrições ao reagrupamento familiar.

A mudança necessitará de dois anos de residência para solicitar reagrupamento, complicando a situação de muitas famílias, incluindo a de Celso Pequeno, que precisa separar-se de sua esposa.

Proposta de lei será discutida no Parlamento nesta sexta-feira (4) e se aprovada, afetará significativamente a imigração em Portugal, onde atualmente 44% dos títulos de residência são concedidos a brasileiros.

O Secretário de Estado Rui Armindo Freitas justifica a mudança pela necessidade de um vínculo laboral estável. Exceções serão permitidas para vistos de altas qualificações e golden visas.

A proposta também envolve restrições a vistos de trabalho e à nacionalidade, aumentando o tempo mínimo de residência para solicitar cidadania de cinco para sete a dez anos.

Caroline expressa preocupações sobre as constantes mudanças e o impacto na integração e estabilidade das famílias. Essa instabilidade pode levar muitos a reconsiderar sua permanência em Portugal.

O governo alega que as mudanças visam >integrar melhor os imigrantes, mas especialistas criticam a falta de recursos para atender a demanda.

Com o debate em curso, a situação dos imigrantes permanece *incerta*, refletindo um cenário de tensão e expectativa nas comunidades afetadas.

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