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Como Milei sofreu pior derrota no Congresso desde que virou presidente da Argentina

Derrota de Javier Milei no Senado marca um ponto crítico em seu governo à medida que se aproximam as eleições de meio de mandato. A aprovação de leis em desacordo com suas políticas de austeridade evidencia a crescente tensão entre a presidência e a oposição, além de governadores provinciais.

Derrota parlamentar do presidente argentino Javier Milei em 10/7, onde o Senado aprovou quatro leis que podem prejudicar o equilíbrio fiscal do país.

As propostas incluem:

  • Aumento de 7% nas aposentadorias;
  • Expansão de benefícios para pessoas com deficiência;
  • Desbloqueio de fundos nacionais para províncias;
  • Mudanças na distribuição de impostos sobre combustíveis.

Milei anunciou que irá vetar as leis e se eventual veto for derrubado, irá à Justiça. Ele afirma que as leis podem aumentar em 2,5% os gastos públicos, contrários à sua política de austeridade.

Além disso, a Câmara dos Deputados derrubou seu veto a auxílios financeiros para vítimas de inundações em Bahía Blanca, que mataram 18 pessoas.

A relação com os governadores provinciais se deteriorou, evidenciado pela ausência de Milei nas celebrações da independência em Tucumán, onde apenas três governadores compareceram.

Funcionários do governo consideram a votação um golpe institucional, citando a convocação da sessão sem a presidente do Senado. Comentários radicais de apoiadores de Milei, pedindo drasticamente ações extremas, foram condenados publicamente.

Especialistas apontam que essa derrota está ligada ao desgaste das políticas de austeridade, refletindo um reordenamento político em meio ao ano eleitoral.

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