Como o aumento real do mínimo comprime gastos do governo? Entenda o alerta dos economistas
A correção real do salário mínimo pressiona as despesas obrigatórias do governo, comprometendo investimentos e custeio. Economistas alertam que o aperto orçamentário dificulta cortes de gastos, resultando em congelamentos e aumentos de impostos para equilibrar as contas.
Crise no Orçamento: A política de aumento real do salário mínimo pressiona as despesas do governo. Economistas alertam que essa correção gera um aumento automático em gastos com Previdência e benefícios sociais.
Aperto Orçamentário: O governo enfrenta pressões do Congresso e do setor empresarial após aumentar o IOF para fechar as contas. O ministério da Fazenda anunciou um congelamento de R$ 31,3 bilhões nas despesas e espera arrecadar R$ 20 bilhões com o novo IOF.
Dificuldade em Cortar Despesas: O crescimento real do salário mínimo é o principal fator que comprime as despesas. O que resta para gastos livres, como investimentos, tem diminuído, especialmente devido às emendas parlamentares.
Impacto do Salário Mínimo: A correção acima da inflação gera gastos elevados em benefícios previdenciários. Atualmente, 70% dos benefícios pagos pelo INSS são equivalentes a um salário mínimo.
Crescente Pressão na Previdência: O envelhecimento da população intensifica as despesas com Previdência e BPC (benefício social pago a idosos e pessoas de baixa renda), que crescem mais rápido que os demais gastos do governo.
Despesas Livres: O Orçamento é limitado por um alto percentual de despesas obrigatórias, sendo a Previdência a principal. As despesas discricionárias são afetadas pelo aumento das emendas parlamentares, reduzindo os recursos para investimentos.