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Como o Brasil deve reagir à tarifa de Donald Trump? Quatro especialistas respondem

A imposição de tarifas pelos EUA ao Brasil gera incertezas nas relações comerciais entre os países. Especialistas sugerem que o Brasil aposte na diplomacia e busque contrapartidas para mitigar os impactos negativos.

Tarifa de 50% imposta por Trump aos produtos brasileiros gera incertezas nas relações entre os EUA e o Brasil. A medida surpreendeu pela magnitude e pelo tom político da comunicação.

Analistas ressaltam que o ideal é apostar na diplomacia e focar nos setores mais prejudicados. O impacto imediato é pequeno, mas a escalada comercial pode trazer consequências negativas.

  • Castelar, do FGV/Ibre, recomenda uma estratégia de médio prazo para o Brasil, já que a turbulência é parte de uma agenda mais ampla.
  • Solange Srour, do UBS, aconselha o governo a não usar reciprocidade nas respostas às tarifas.
  • Graça Lima sugere separar questões políticas das comerciais e oferecer propostas que possam interessar aos EUA.

A carta de Trump causou surpresa nas esferas diplomáticas, e o Brasil deve buscar uma abordagem pragmática para resolver a questão comercial. As negociações se tornam imprescindíveis para evitar danos econômicos maiores.

Se o Brasil decidir escalar o conflito, pode enfrentar um aumento do risco país e dificuldades em atrair investimentos. Além disso, a posição do Brasil nas negociações é mais vulnerável em comparação a países como a China.

A falta de comunicação do governo brasileiro com os EUA nos últimos meses é citada como uma falha crítica. O governo precisa priorizar contatos diplomáticos e preparar a equipe de negociação para possíveis acordos comerciais que visem reduzir tarifas.

Para finalizar, a atuação conjunta entre setores privado e governo é vista como vital para pressionar por uma redução das tarifas e garantir a preservação dos interesses econômicos do Brasil.

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