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Como o encontro de Trump com Putin no Alasca pode se desenrolar

Encontro entre Trump e Putin em Anchorage marca um momento decisivo na diplomacia internacional, com foco na guerra na Ucrânia. A possibilidade de negociações frutíferas é incerta, dado o histórico de desentendimentos entre as potências.

Encontro histórico entre Trump e Putin acontece na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, no Alasca, marcando a primeira reunião presencial desde a invasão da Ucrânia.

Ambos os líderes demonstram confiança em manipular os resultados, mas os desafios são profundos e complexos. Trump expressou que um acordo com Putin poderia levar à solução da guerra em 24 horas, mas reconhece a dificuldade de um cessar-fogo.

Problemas centrais:

  • A essência do conflito: direitos territoriais e a existência da Ucrânia.
  • Putin defende que o leste da Ucrânia é parte da Rússia.
  • Trump pode ter que decidir entre ser um árbitro neutro ou parceiro na defesa da Ucrânia.

Ex-embaixador Nicholas Burns destaca a importância da cúpula e os riscos de um possível desmembramento da Otan caso Putin consiga imposições territoriais à Ucrânia.

Questões básicas a serem abordadas incluem:

  • Cessar-fogo: prioridade de Trump, mas dependente da disposição de Putin.
  • Redesenho de fronteiras: Trump manifestou interesse em "trocas de terras", preocupando aliados europeus.

Além disso, Trump parece relutante em aumentar o armamento da Ucrânia, enquanto Putin tentará desviar a conversa para interesses comerciais entre EUA e Rússia.

Putin propõe um novo acordo nuclear como um possível tema, visando garantir uma “paz de longo prazo”. A cúpula se apresenta como um momento crítico, com repercussões para a geopolítica global.

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