Como o governo Lula pode estragar um ano que começou bem
O aumento nas vendas no varejo brasileiro ocorre em meio a um cenário de inflação moderada, mas preocupações com a sustentabilidade das contas públicas e a instabilidade política persistem. A taxa de juros alcançou um patamar recorde, impactando o acesso ao crédito e as expectativas econômicas.
Consumo brasileiro em alta: De janeiro a maio de 2025, o comércio varejista registrou aumento de 2,2% nas vendas em volume, acumulando 3% de crescimento em 12 meses.
Inflação moderada: A inflação chegou a 2,75% nesse período e 5,32% acumulada em 12 meses, conforme o IPCA. Em junho, a prévia ficou em 0,26%, abaixo de 0,36% do mês anterior.
Aumento de custos: Custos com alimentos e habitação pressionam as famílias de renda média e baixa. O custo da alimentação recuou 0,02% na prévia de junho, enquanto habitação subiu 1,08%.
Taxas de juros: A inflação acumulada está acima do teto da meta de 4,5%. A mediana das projeções do mercado para este ano é de 5,18%. A Selic, taxa básica de juros, alcançou 15%, a maior em 19 anos.
Decisões do Copom: O Comitê de Política Monetária justificou a alta da Selic por “expectativas desancoradas” e insegurança nas contas públicas, citando também incertezas internacionais.
Resistência no Congresso: O ministro da Fazenda propôs aumento do IOF, que encontrou resistência no Congresso. O presidente Lula recorreu ao Supremo, agravando a insegurança financeira.
Déficit projetado: O déficit primário da União já ultrapassa R$ 74,7 bilhões. O crescimento econômico estimado para 2026 é de 2,23%, inferior ao desempenho da primeira metade do ano.