Como os vencedores do Pulitzer usaram a IA em suas reportagens
Prêmios Pulitzer destacam a incorporação de inteligência artificial em reportagens investigativas, mostrando como a tecnologia tem ajudado jornalistas a ampliar a profundidade e a eficácia de suas investigações. Este ano, duas reportagens premiadas exploraram o uso de IA em análises visuais e investigação de dados históricos.
Prêmio Pulitzer 2023 reconheceu reportagens de destaque, incluindo análises sobre Elon Musk, concessões de terras no século 19, morte de jornalistas em Gaza e mortes causadas por polícia nos EUA.
As 4 reportagens mencionadas foram premiadas e utilizaram inteligência artificial (IA) como suporte, embora ainda não estejam bem representadas entre os participantes. A administradora do prêmio, Marjorie Miller, destacou que a IA acrescenta agilidade e rigor aos projetos jornalísticos.
A reportagem sobre Musk analisou mais de 41.000 interações no X (ex-Twitter), mostrando a transição de sua imagem de empresário para figura política. Os repórteres usaram técnicas de aprendizado de máquina para classificar dados sem utilizar modelos de IA generativa.
Outras reportagens incluíram:
- “40 Acres and a Lie”: investigou o programa governamental pós-Guerra Civil que prometeu terras a ex-escravizados.
- Lethal Restraint: criou um banco de dados de mortes causadas por agentes da lei sem armas de fogo, empregando OCR e aprendizado de máquina.
- Uso de Forense Visual: analisou imagens de satélites sobre a morte de jornalistas em Gaza, refutando narrativas militares.
Essas matérias demonstram como as tecnologias de IA auxiliaram jornalistas, mas sempre com revisão humana significativa. O uso de IA foi fundamental para melhorar a eficiência e o acesso a informações antes difíceis de serem recopiladas.