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Como países tentam atrair pesquisadores de universidades dos EUA desprezados por Trump: ‘oportunidade do século’

Nações ao redor do mundo visam atrair pesquisadores descontentes com as políticas de Trump. Investimentos significativos estão sendo feitos para transformar esses países em destinos atrativos para talentos acadêmicos.

Desafios nos EUA criam oportunidades globais para pesquisadores.

Com cortes de bilhões de dólares em financiamento federal por Donald Trump, muitos cientistas e acadêmicos nos EUA se sentem desiludidos. Enquanto isso, nações rivais buscam atrair esse talento descartado.

Os EUA investiram quase US$ 1 trilhão em pesquisa e desenvolvimento em 2024, com governo responsável por 40% desse montante. No entanto, a combinação de restrições e imigração ameaça essa liderança.

Estudos mostram que 3 em cada 4 pesquisadores consideram deixar os EUA devido às políticas da administração Trump. A rede de proteção social na Europa pode compensar salários menores, segundo especialistas.

Iniciativas ao redor do mundo:

  • França: US$ 113 milhões para atrair pesquisadores. Universidade Aix-Marseille investirá US$ 16,8 milhões.
  • Espanha: US$ 45 milhões para cientistas “desprezados”. Pacote padrão de US$ 1 milhão por cientista.
  • Dinamarca: Apelo a pesquisadores americanos e compromisso de criar 200 vagas.
  • Suécia: Reunião sobre como atrair talentos insatisfeitos.
  • Noruega: 100 milhões de coroas para financiar pesquisadores experientes.
  • Reino Unido: 50 milhões de libras para financiamento de cientistas internacionais.
  • Canadá: US$ 21,5 milhões para recrutar 100 jovens cientistas.
  • Portugal: US$ 2 milhões para cobrir salários de pesquisadores internacionais.
  • Áustria: Trabalhando em programas de proteção para estudantes e cientistas.
  • Austrália: Busca global por talentos e pedidos de doações.

Outros países como Irlanda, Bélgica, Coreia do Sul e China também planejam iniciativas para atrair talentos dos EUA.

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