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Como poderia funcionar a manutenção da paz na Ucrânia? Estes especialistas simularam o cenário

Especialistas em cessar-fogo na Ucrânia revelam plano detalhado para monitoramento em 1.120 km de conflito. Proposta busca evitar futuras violências, mas ceticismo sobre a disposição da Rússia continua.

Grupo de Especialistas em Cessar-fogo se Pronuncia

Na primavera de 2022, especialistas em manutenção de paz se reuniram em Genebra, discutindo um futuro cessar-fogo na Ucrânia.

Recentemente, o grupo divulgou um artigo de 31 páginas com detalhes de como implementar e monitorar um cessar-fogo ao longo de uma linha de frente de 1.120 quilômetros.

França e Reino Unido consideram enviar milhares de soldados para a Ucrânia após os combates, sem apoio claro dos EUA. O ex-presidente Donald Trump busca acelerar as negociações, suspendendo ajuda militar à Ucrânia.

O artigo, do Geneva Center for Security Policy, sugere uma zona-tampão de 9 km e a presença de uma equipe de 5 mil civis e policiais para monitoramento, com apoio de 10 mil soldados estrangeiros.

A operação deve ser sob mandato da ONU para evitar novos combates e monitorar o cumprimento do cessar-fogo.

O diretor Thomas Greminger ressaltou que a situação é sem precedentes e que esforços anteriores foram destruídos por uma falta de monitoramento eficaz.

O artigo propõe colaboração entre militares russos e ucranianos para lidar com questões como libertação de prisioneiros e remoção de minas.

Especialistas, como Samuel Charap, alertam para os desafios de um cessar-fogo sustentável, citando a complexidade da fronteira e a qualidade do armamento disponível.

Apesar das propostas, o ceticismo sobre a disposição da Rússia em aceitar um cessar-fogo é grande. O especialista Janis Kluge adverte: "É perigoso nutrir ilusões sobre um cessar-fogo iminente."

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