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Como prisão de Bolsonaro pode impactar acenos de Lula e Trump sobre tarifaço

Decisão do STF impõe prisão domiciliar a Bolsonaro em um momento crítico nas relações Brasil-Estados Unidos. O governo norte-americano se manifesta contra a medida, levantando preocupações sobre o impacto nas negociações comerciais.

Prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, foi anunciada em um momento delicado nas relações Brasil-EUA, especialmente com a gestão de Donald Trump.

A decisão ocorre após tentativas de comunicação com os EUA para mitigar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas por Trump. Recentemente, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, encontrou o secretário de Estado Marco Rubio.

Após a decisão de Moraes, o governo Trump criticou a medida, alegando que restrições à defesa pública de Bolsonaro não são um serviço público.

Apesar da condenação, ministros brasileiros foram orientados a evitar ruídos que possam atrapalhar as negociações. Uma fonte citou que ainda é incerto se a prisão impactará a aproximação com os EUA.

Em 18 de julho, Moraes autorizou uma operação contra Bolsonaro, levando a tensões entre os países. O governo dos EUA respondeu revogando vistos de Moraes e outros ministros do STF.

Especialistas divergem sobre o impacto da prisão na relação Brasil-EUA. Enquanto Matias Spektor acredita que pode levar a mais pressão americana, Hussein Kalout vê a prisão como irrelevante para as negociações comerciais.

Jana Nelson concorda que a situação não deve afetar as negociações, já que Trump considera Bolsonaro uma vítima de politização do Judiciário.

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