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Como se posicionar em ações brasileiras em meio ao tarifaço de Trump?

Trump propõe tarifas de 50% sobre importações brasileiras, afetando o mercado de ações nacional. Analistas ajustam estratégias e destacam setores e empresas mais expostos à nova tarifa.

Conjuntura do mercado de ações brasileiras mudou após Donald Trump anunciar tarifa de 50% sobre importações do Brasil, com início em 1º de agosto. A medida impacta o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

A XP Investimentos revisou estratégias que destacam a *EmbriAer (EMBR3)*, *Suzano (SUZB3)* e *Tupy (TUPY3)* como as mais expostas. Analisam também efeitos indiretos e possíveis crises geopolíticas.

Setores mais afetados:

  • Industriais e Materiais: Embraer, Tupy e WEG têm 6% a 13% de receitas em risco.
  • Papel e Celulose: Suzano com 16% de receita dos EUA.
  • Bens de Capital: Embraer com 24% de receitas suscetíveis.
  • Óleo e Gás: Varia impacto, com potencial benefício para Braskem.
  • Varejo: Alpargatas e Azzas possuem limitada exposição.

Impacto macroeconômico: O JPMorgan estima uma redução no PIB entre 0,8% a 1,2% por conta da tarifa. Sem a inclusão de aço e alumínio, esse impacto é reduzido em 20%.

A XP sugere uma "cesta XP de tarifas dos EUA", com alta de 17,3%, incluindo *SLC Agrícola* e *BrasilAgro*. Estratégias focadas no redirecionamento de exportações são recomendadas para mitigar efeitos negativos.

Em resumo, o cenário apresenta incertezas, mas as previsões de crescimento e saldo comercial permanecem inalteradas no momento.

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