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Como Trump decidiu taxar o Brasil para salvar Bolsonaro; leia bastidor

Eduardo Bolsonaro busca apoio dos EUA contra juiz brasileiro enquanto Trump ameaça impor tarifas severas ao Brasil. Lula responde com firmeza, afirmando que o país não aceitará interferências externas em sua soberania.

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, tem se reunido na Casa Branca desde março, buscando apoio para alegar perseguição política devido a acusações de que ele e seu pai tentaram anular as eleições brasileiras.

Nas visitas, ele encontrou eco nas palavras de Donald Trump, que comparou sua situação a sua própria experiência de “caça às bruxas”. Trump, por sua vez, anunciou tarifas de 50% sobre as importações brasileiras como retaliação, ergueram uma crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

Lula, presidente brasileiro, reagiu, afirmando que as acusações contra Bolsonaro não seriam retiradas e anunciou que o Brasil aplicaria suas próprias tarifas sobre produtos americanos, destacando a soberania do país. Lula enfatizou que o Brasil não aceitará interferência externa.

A briga teve início após Trump criticar Lula em virtude de comentários sobre comércio em reunião do BRICS. Trump decidiu retaliar devido a acusações de que o juiz brasileiro, Alexandre de Moraes, estava alvo de pressão injusta. A medida pode causar grandes desafios econômicos para o Brasil, que depende fortemente das exportações para os EUA.

Enquanto isso, analistas indicam que a crise pode ser uma oportunidade para Lula, cuja popularidade está em queda. A situação atual também leva a repercussões diretas nas importações de café e carne bovina brasileiras.

Nos processos contra Jair Bolsonaro, surgem acusações graves, incluindo planos de assassinato e tentativas de golpe após a derrota na eleição de 2022, que ele nega. O cenário está turbulento, com as tarifas programadas para entrarem em vigor justo quando Bolsonaro enfrentará seu julgamento.

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