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Como Trump fez bolsas despencarem nos EUA e no resto do mundo

Mercados reagem à entrevista de Trump, amplificando temores sobre recessão. A guerra comercial com China, México e Canadá gera incertezas, impactando ações de grandes empresas e elevando a volatilidade.

Mercados de ações caem fortemente nos EUA e na Ásia devido a preocupações com a guerra comercial iniciada pelo presidente Donald Trump.

A queda das bolsas se acentuou após declaração de Trump sobre um "período de transição" na economia, gerando temor de recessão.

No dia 10/03, o S&P 500 caiu 2,7%, o Dow Jones recuou 2% e o Nasdaq despencou 4%. Ações de grandes empresas de tecnologia como Tesla (-15,4%) e Nvidia (-5%) também foram afetadas.

No dia seguinte (11/03), as ações asiáticas abriram em queda, mas recuperaram parcialmente. O Nikkei 225 do Japão fechou -0,6% e o Kospi da Coreia do Sul -1,3%.

Em contrapartida, o mercado europeu se manteve estável, com o FTSE 100 e o DAX alemão abrindo sem grandes mudanças.

O Ibovespa no Brasil caiu apenas 0,4% na segunda-feira, acumulando uma alta de 1,4% em março e 3,5% no ano. O Brasil pode ser um alvo da guerra comercial, conforme mencionado por Trump.

Em entrevista, Trump reconheceu preocupações econômicas e disse que os investidores estavam reagindo às suas políticas. "Construir um país forte" é sua prioridade. O mercado reflete uma nova relação de Trump como presidente.

Analistas afirmam que há uma mudança na perspectiva dos investidores e que a incerteza trazida pela guerra comercial impacta negativamente os mercados.

O conselheiro econômico Kevin Hassett defende que existem muitos motivos para otimismo, afirmando que as tarifas de Trump favorecem a produção interna e não resultarão em recessão.

Por outro lado, as preocupações sobre a guerra comercial e suas possíveis consequências econômicas seguem em destaque, enquanto Trump continua a ser questionado sobre sua política comercial.

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