Companhias aéreas desviam rotas para o Afeganistão após restrições no espaço aéreo iraniano
Tráfego aéreo sobre o Afeganistão cresce drasticamente após restrições no Oriente Médio, criando novas rotas comerciais. Aumento significativo de voos pode melhorar a situação financeira do Talibã, que impõe taxas para os sobrevoos.
Aumento do tráfego aéreo sobre o Afeganistão ocorre após voos no Oriente Médio serem proibidos.
Desde 13 de junho, com o início do ataque de Israel ao Irã, o número de voos sobre o Afeganistão cresceu 500%, atingindo uma média de 280 voos diários, comparado a 50 voos no mês anterior.
O conflito resultou em um bloqueio das rotas aéreas cruciais em Líbano, Síria, Iraque e Irã, levando companhias como American Airlines e Air France a reduzirem seus voos na região.
Apesar da flexibilização das restrições em 2023, muitas companhias ainda evitam o espaço aéreo afegão. Entretanto, o uso de voos sobre o Afeganistão e Arábia Saudita está em alta, com os voos diários sobre a Arábia Saudita dobrando para 1.400 nesta semana.
Essa alta no tráfego aéreo pode gerar uma receita significativa para o Talibã, que cobra US$ 700 por voo, potencialmente arrecadando mais de US$ 1 milhão por semana.