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Comportamento da BHP é roleta-russa com acionistas e traz riscos à Vale, diz advogado

Advogado critica a postura da BHP no processo judicial e alerta para os riscos financeiros que essa situação pode representar para a Vale. A expectativa é que uma decisão da justiça britânica seja tomada em julho, com possíveis consequências graves para as empresas envolvidas.

Advogado Tom Goodhead, que representa municípios e vítimas no processo contra a BHP, destacou o comportamento protelatório da mineradora, descrevendo-o como uma roleta russa para seus acionistas e diretamente arriscando a Vale (VALE3), sócia na Samarco.

A Vale não é ré, mas tem um acordo com a BHP para arcar com 50% dos prejuízos de uma possível condenação. A decisão da justiça britânica é esperada para julho, e a fase de alegações já foi encerrada.

Goodhead afirmou que o valor reivindicado pelas vítimas de R$ 260 bilhões é sério, calculado por consultorias e pela FGV, e criticou a BHP por sugerir que os pagamentos seriam feitos apenas após 2028.

Ele advertiu que a Vale poderia enfrentar falência se a BHP insistir na morosidade do processo, devido aos juros e correções acumulados. Em caso de condenação, Goodhead pedirá uma antecipação dos pagamentos entre R$ 1,2 bilhão e 75% do valor total da indenização.

Goodhead elogiou a postura pragmática da Vale e suas lideranças, Gustavo Pimenta e Alexandre D’Ambrosio, em contraste com a BHP, que tem interesses diversos no Brasil.

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