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Compra da Linx não impede novas fusões e aquisições, diz Totvs

A Totvs mantém estratégia agressiva de fusões e aquisições, mesmo com a aquisição da Linx em análise pelo Cade. O foco está em expandir suas ofertas em gestão empresarial, marketing e serviços financeiros.

A aquisição da Linx pela Totvs, anunciada em julho por R$ 3,05 bilhões, ainda aguarda aprovação do Cade, mas não impede novas fusões e aquisições (M&As).

O CEO, Dennis Herszkowicz, afirmou que o trabalho em M&A continua intenso e destacou que a Linx trará oportunidades na RD Station e nos serviços da Techfin, joint-venture com o Itaú Unibanco.

A Techfin prevê um cronograma intenso de lançamentos financeiros para o segundo semestre de 2023 e início de 2026, tendo gerado R$ 72,5 milhões em funding, um aumento de 3,8% ano a ano.

Herszkowicz destacou que a receita da Techfin tem um avanço sazonal, especialmente no agro. Sobre a divisão de gestão, a adaptação à reforma tributária será um impulsor da digitalização e adesão ao ERP.

A RD Station apresentou uma receita de R$ 161,5 milhões no segundo trimestre, com um crescimento de 18,9% em relação ao ano anterior.

O capital de giro foi impactado por recebíveis e renegociações de contratos de nuvem. O resultado financeiro líquido da Totvs foi negativo em R$ 19,1 milhões, uma piora de 98,4% comparado ao ano anterior.

A divisão Dimensa, focada no setor financeiro, fez aquisições importantes, como a da Agger por R$ 260 milhões, e está sob nova gestão com o CEO Daniel Bergman.

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