Compra do Master aumentará concorrência, diz presidente do BRB
Paulo Henrique Costa afirma que a aquisição do Banco Master pelo BRB vai fortalecer a competitividade e expandir a oferta de serviços em todo o país. A operação, que aguarda a aprovação das autoridades competentes, visa consolidar o BRB como um conglomerado financeiro mais robusto.
Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, anuncia compra do Banco Master
Em entrevista ao Poder360, Costa afirmou que a aquisição resultará em um grupo financeiro mais competitivo, oferecendo serviços vantajosos em todo o país.
A compra de 49% do capital votante e 58% do capital total do Master foi aprovada em 28 de março pelo Conselho de Administração do BRB. O banco aguarda aprovação do Cade e do Banco Central para finalizar a operação.
Desde janeiro de 2019, Costa lidera o BRB, que cresceu de 650 mil para 8 milhões de clientes. O BRB passou a atuar fora do Distrito Federal, aumentando sua participação no crédito habitacional de 2,8% para 54%.
Analistas questionam a necessidade de um banco estatal forte. Costa responde que a população de Brasília apoiaria essa ideia.
A compra do Master visa expandir o cartão de crédito consignado e serviços de câmbio. Com a operação, o BRB pode avançar da 23ª para a 16ª posição entre os bancos brasileiros, com patrimônio de cerca de R$ 110 bilhões.
O BRB pretende adquirir R$ 50 bilhões em ativos do Master. Outros R$ 23 bilhões não estão inclusos no negócio. O controlador do Master precisa procurar um novo comprador para esses ativos.
Se aprovado, Vorcaro deverá aumentar o capital do Master em R$ 2 bilhões. O BRB pagará R$ 1 bilhão à vista, com o restante em até 6 anos, como garantia contra passivos inesperados.
Costa descarta críticas que afirmam que a compra seria um socorro com dinheiro público, garantindo que o BRB usará recursos próprios. Esta é a maior compra de banco por outro em 15 anos, com histórico de outras avaliações de aquisição nos últimos anos.