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Compra do Master pelo BRB tem riscos de execução e integração, diz Moody's

Moody's alerta para os desafios da integração entre o Banco de Brasília e o Master, destacando a complexidade da governança e a alta concentração de empréstimos. A aquisição pode trazer benefícios, mas os riscos envolvidos complicam a execução da operação.

Compra do banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) enfrenta riscos, segundo a agência de classificação de risco Moody's.

Os principais riscos identificados incluem:

  • Status público do BRB: estrutura de governança complexa.
  • Estrutura do Master: alta concentração de empréstimos, com parte deles sendo recebíveis ilíquidos.

A Moody's destacou que, embora a aquisição possa aumentar a diversificação de negócios do BRB e a capacidade de ganhos a médio prazo, a estratégia de crescimento do Master aumenta os riscos.

Desde 2021, o Master teve um crescimento acelerado, saltando da 77ª para a 25ª posição entre instituições financeiras no Brasil, expandindo suas operações em áreas complementares ao BRB.

Com a compra, o BRB busca ampliar sua atuação e melhorar sua lucratividade, que está sob pressão desde 2021.

A Moody's observa que o BRB não terá a maioria das ações com direito a voto na Master, limitando sua influência em algumas decisões.

O preço de aquisição representa um desconto de 25% sobre o valor contábil do Master, sinalizando um impacto positivo no capital do BRB, mas com um alto grau de incerteza.

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