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Comunista Jeannette Jara é aposta da esquerda para continuar no poder no Chile

Jeannette Jara é escolhida a candidata da esquerda chilena para as eleições presidenciais de novembro, marcando a primeira vez que o Partido Comunista apresenta um concorrente. Com uma participação baixa nas primárias, Jara enfrentará o desafio de mobilizar o eleitorado insatisfeito e conquistar apoio fora da base atual.

A esquerda do Chile escolheu Jeannette Jara, do Partido Comunista, como sua candidata nas eleições presidenciais em 16 de novembro. Ela obteve 60,2% dos votos, superando Carolina Tohá (28,3%), Gonzalo Winter (9%) e Jaime Mulet (2,9%).

Jara, de 50 anos, é administradora pública e advogada, com experiência ministarial no governo Boric. É a primeira vez desde 1990 que o Partido Comunista indica um candidato à Presidência. Este resultado representa uma derrota para as forças moderadas do progressismo.

A participação nas primárias foi baixa, com pouco mais de um milhão de votantes. Isso representa menos de 10% dos 15,5 milhões convocados, um sinal negativo para a esquerda. Apenas partidos do governo participaram; a oposição não se organizou para as primárias.

No cenário eleitoral, a direita se estrutura em torno de três candidatos: Evelyn Matthei (19%), José Antonio Kast (17,7%) e Johannes Kaiser. Jara precisará mobilizar apoio fora da base atual, enquanto Matthei pode se posicionar como uma opção moderada à direita.

Além da Presidência, os chilenos votarão para renovar 155 cadeiras da Câmara e 23 do Senado em 16 de novembro. A unificação das forças de esquerda em torno de Jara pode ser crucial para seu desempenho nas eleições.

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