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Condenada pelo STF, Zambelli diz que “não sobreviveria na cadeia”

Carla Zambelli afirma não ser capaz de sobreviver na prisão devido a problemas de saúde e busca apoio no Congresso para derrubar a condenação. Ela nega as acusações de falsidade ideológica e invasão ao CNJ, propondo uma estratégia cautelosa para a suspensão da ação penal.

Deputada Carla Zambelli (PL-SP) declarou que “não sobreviveria na cadeia” e pediu apoio de colegas para derrubar a ação penal contra ela.

Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e inelegibilidade por falsidade ideológica e invasão ao sistema do CNJ.

Ela revelou que sofre de síndrome de Ehlers-Danlos, depressão e problemas cardíacos e afirmou: “Eu não sobreviveria na cadeia”.

Sobre a votação para suspender a ação penal, disse que não é interessante adiantar a estratégia. O ministro Alexandre de Moraes negou pedido para interromper o julgamento.

Zambelli destacou ter apoio suficiente para prosseguir com a votação: “Estamos aguardando o melhor momento”.

A deputada também negou ter invadido o CNJ ou forjado mandados de prisão contra Moraes, chamando as acusações de “ridículas”.

A 1ª Turma do STF a condenou por unanimidade, acompanhando o voto do relator, Moraes. O hacker Walter Delgatti Neto também foi condenado.

A PF indiciou Zambelli e Delgatti em fevereiro de 2024, acusando-os de tentativas de inserir falsos alvarás e mandados de prisão.

Defesa do hacker afirma que Zambelli pagou R$ 40.000 por invasões, o que ela nega. Em petição, a defesa reforçou a acusação de mitomania contra Delgatti.

Em depoimento na CPI do 8 de Janeiro, Delgatti declarou que Zambelli havia solicitado o ataque e mencionou uma promessa de anistia de Jair Bolsonaro.

O advogado de Delgatti afirmou que ele esteve no Ministério da Defesa para discutir a produção de um relatório sobre fragilidades nas urnas eletrônicas.

Assista à entrevista completa (36min3s):

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