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Congresso argentino dá aval a Javier Milei para novo acordo com FMI

A aprovação do acordo com o FMI ocorre em meio a protestos populares contra as medidas de austeridade do governo. O clima de tensão nas ruas reflete a crescente insatisfação da população, especialmente entre os aposentados.

Congresso argentino aprova novo acordo com o FMI

O Congresso da Argentina autorizou o governo de Javier Milei a selar um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), possibilitando o refinanciamento da dívida e acesso a novos fundos.

Com 129 votos a favor, 108 contra e 6 abstenções, a Câmara dos Deputados endossou um decreto que avança com o acordo. O valor do novo empréstimo é desconhecido, mas se somará aos US$ 44 bilhões já devidos ao Fundo.

O partido peronista, principal força de oposição, votou contra o acordo e ameaça não reconhecer a nova dívida se retornar ao poder.

Fora do Congresso, milhares de manifestantes se reuniram para protestar contra o ajuste fiscal, convocados por sindicatos e organizações sociais.

A segurança foi reforçada com mais de 2 mil agentes e cercas de metal, após episódios de violência em protestos anteriores.

Durante a manifestação, alguns manifestantes tentaram derrubar cercas e entraram em confronto com a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Quase 60% dos aposentados recebem salário mínimo de US$ 265 (R$ 1.500), e o governo congelou um bônus de US$ 70 (R$ 400), além de reduzir a entrega gratuita de remédios.

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