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Congresso ensaia aproximação com o governo e se coloca à disposição para agir ‘com firmeza’ em resposta a tarifaço

Medida afeta setores estratégicos da economia brasileira, com possibilidade de retaliações. Congresso se diz pronto para reagir e reforçar o diálogo diplomático com os EUA.

Aumento de tarifas dos EUA gera tensão no Brasil

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou aumento para 50% na alíquota de importação de produtos brasileiros, com início em 1º de agosto.

Setores estratégicos como petróleo, aço, carne bovina, café, suco de laranja e aeronaves serão afetados. A Embraer é uma das mais impactadas, obtendo 24% de sua receita com vendas para os EUA.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que o Congresso está pronto para agir “com firmeza” e ressaltou a importância do diálogo. Também comentou sobre a Lei da Reciprocidade Econômica que permite resposta às sanções.

Por sua vez, o presidente Lula criticou a postura americana e afirmou a intenção de negociar, pedindo respeito e evitando uma escalada de tarifas.

No mercado financeiro, o dólar fechou com leve alta de 0,1%, a R$ 5,5479, enquanto o Ibovespa recuou 0,41%.

Economistas alertam para possíveis efeitos inflacionários caso o Brasil responda com tarifas, o que poderia dificultar a redução da taxa de juros, que está em 15%.

Trump já enviou cartas a 23 países com ameaças semelhantes, aumentando o risco de uma guerra comercial global.

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