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Congresso manda e desmanda, Lula ameaça apelar ao STF e País fica sem projeto

Após a aprovação apressada de dois projetos que limitam a atuação do governo Lula, o Congresso Nacional reafirma seu poder sobre as decisões políticas. Em um cenário de instabilidade, o presidente busca alternativas no Judiciário enquanto se prepara para os desafios eleitorais de 2026.

Em votação relâmpago, o Congresso Nacional aprovou dois projetos no mesmo dia. Um deles corta as tentativas do governo Lula de aumentar o IOF, enquanto o outro amplia o número de vagas na Câmara dos Deputados.

O Legislativo reafirmou seu poder, após a derrota do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Sem votos suficientes no Congresso, Lula considera apelar ao Supremo Tribunal Federal.

Essa situação é consequência de um processo iniciado durante a gestão Temer, onde o Legislativo começou a apropriar-se de partes do Orçamento federal. No governo Bolsonaro, essa prática se consolidou, permitindo que os parlamentares decidissem sobre gastos sem planejamento global.

Lula se deparou com esse novo modelo de governança e, até agora, não conseguiu controlá-lo. O plano de recorrer ao Judiciário surge como uma das alternativas, demonstrando a perda de controle sobre seus aliados.

Além disso, Lula enfrenta o desafio de apresentar resultados aos eleitores em 2026. Seu principal adversário, Jair Bolsonaro, está inelegível, mas continua mobilizando apoio nas ruas.

Lula, embora ainda presidente, não domina sua base de apoio no Congresso. Para manter seu partido no Executivo, falta uma plataforma sólida além da propaganda.

Enquanto isso, Bolsonaro se prepara para escolher um sucessor que possa assegurar sua influência e perdão judicial. O Congresso, por sua vez, continua a agir em prol de interesses próprios, consolidando a imagem de um país sem um projeto claro.

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