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Congresso não tem compromisso de aprovar medidas apresentadas pelo governo, diz Hugo Motta

Congresso analisa medidas fiscais propostas pelo governo, mas sem compromisso de aprovação. Hugo Motta destaca a necessidade de um debate aprofundado sobre a situação fiscal do país diante do crescimento da despesa primária.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, afirmou que o Congresso não tem compromisso de aprovar as medidas apresentadas pelo governo para evitar a alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

Motta mencionou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve informar, até o final do dia, a 'calibragem' da arrecadação.

Durante o evento “Agenda Brasil — o cenário fiscal brasileiro”, Motta destacou:

  • “Não há compromisso do Congresso de aprovar as medidas.”
  • A Medida Provisória é vista como uma vitória da sociedade.
  • As novas medidas do governo abriram a possibilidade de debate sobre o IOF.

No domingo, após reunião com líderes do Congresso, Haddad anunciou alternativas para evitar a alta do IOF, incluindo:

  • Aumento da tributação sobre jogos on-line de 12% para 18%.
  • Impostos sobre títulos de renda fixa que atualmente são isentos.

Motta ressaltou a necessidade de um debate profundo sobre medidas estruturantes para enfrentar questões fiscais, afirmando:

  • “O país caminha para uma situação de ingovernabilidade.”
  • O próximo presidente terá que implementar um choque fiscal.

Além disso, discutiu-se a despesa primária do governo e o Fundeb, que cresce 23% ao ano. Motta enfatizou a necessidade de um crescimento mais “espaçado” desses gastos.

Sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC), ele comentou que haverá novos critérios aprovados pela Câmara para que o benefício seja distribuído de forma justa.

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