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Congresso segue aprovando projetos que elevam gastos enquanto cobra cortes do governo

Congresso aprova projetos que aumentam despesas, desafiando apelos por cortes do governo. A inclusão da fibromialgia como deficiência e o aumento do piso salarial pressionam as contas públicas em meio a preocupações fiscais.

Congresso aumenta despesas enquanto cobra cortes do governo Lula

Deputados e senadores aprovaram projetos que elevam despesas e renúncias fiscais da União, apesar das cobranças por cortes.

Uma das iniciativas classifica a fibromialgia e a síndrome de dor regional complexa como deficiências, permitindo acesso ao BPC de um salário mínimo (R$ 1.518). O gasto com o BPC cresceu 12% no último ano, preocupando o governo.

Pessoas com essas condições também terão isenções de impostos e acesso a cotas em concursos públicos.

A proposta foi aprovada no Senado e segue para sanção de Lula, gerando consternação no governo.

Outros projetos também elevam despesas:

  • Projeto do piso salarial: R$ 3.036 para trabalhadores de limpeza urbana, causando impacto financeiro para municípios.
  • Proposta para médicos: Piso de R$ 13,6 mil, significando um custo adicional de R$ 40 bilhões ao governo federal.

Um membro da equipe econômica alerta que o aumento de despesas está incontrolável. A derrubada do decreto sobre o IOF gerou tensão entre Executivo e Legislativo.

Apesar das defesas por cortes, projetos com grandes repercussões fiscais foram aprovados sem estimativas de impacto, desrespeitando a Constituição.

O relator da proposta da fibromialgia defende sua importância, mas alega que não houve impacto orçamentário identificado nos relatórios. A proposta pode beneficiar até 7 milhões de pessoas.

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