Congresso sob Bolsonaro impôs conta de R$ 82 bi a Lula; sob PT, deixa R$ 158 bi para próximo governo
Haddad destaca os impactos financeiros das PECs aprovadas durante o governo Bolsonaro, que resultaram em um custo de R$ 82 bilhões ao governo Lula. O ministro menciona a necessidade de um novo pacote de aumento de impostos para enfrentar a pressão nas contas públicas.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que as PECs aprovadas durante o governo Jair Bolsonaro custaram R$ 82 bilhões ao governo Lula em três anos.
Haddad compartilhou suas preocupações em reunião com líderes partidários, destacando que essas medidas aumentaram as despesas discricionárias.
O ministro criticou a aprovação de gastos antigos sem fontes de financiamento claras, questionando a responsabilidade sobre os custos atuais.
O governo, sob análise da Instituição Fiscal Independente (IFI), deve ao próximo presidente R$ 158,5 bilhões de gastos dos fundos regionais da reforma tributária.
Até 2043, o aumento nas transferências obrigatórias pode atingir R$ 106,7 bilhões por ano.
Os fundos criados visam compensar empresas e desenvolver estados, mas os custos imediatos da reforma superaram expectativas.
Segundo o ex-secretário Felipe Salto, a conta da reforma será alta num período prolongado.
O governo Bolsonaro, embora tenha apoiado a votação, deixou para o governo Lula o impacto da PEC do Fundeb, custando R$ 69 bilhões nos primeiros três anos do novo mandato.
A PEC do FPM resultou em R$ 22,7 bilhões em aumentos nos quatro anos de Lula, enquanto o impacto no governo Bolsonaro foi mínimo.
Economistas criticam a estratégia de Haddad, apontando que a PEC da Transição foi fator significativo para o aumento dos gastos.
Além disso, o governo anterior utilizou o Congresso para aliviar seu ajuste fiscal, adiando pagamentos de dívidas e aumentando riscos financeiros que agora são enfrentados por Lula.