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Conheça a campanha secreta na China para salvar uma mulher acorrentada pelo pescoço

Após o caso da mulher acorrentada ganhar notoriedade, o governo chinês reprimiu protestos e vozes que clamavam por justiça, evidenciando a intimidação contra ativistas. A história ilustra como o movimento por direitos das mulheres na China segue em atividade, apesar da repressão.

Três anos atrás, um influenciador descobriu uma mulher acorrentada na vila de Dongji, na China.

O vídeo chocou as redes sociais e gerou pedidos de responsabilização, mas a indignação diminuiu com o tempo.

A mulher, conhecida como Xiaohuamei, foi vendida por tráfico humano e forçada a ter filhos. A declaração oficial do governo negou o tráfico, alegando que ela era casada e sofria de deficiência mental.

O caso suscitou um movimento pelos direitos das mulheres e críticas ao tratamento governamental. As autoridades, preocupadas com a indignação popular, reprimiram vozes dissidentes e tentaram silenciar ativistas.

Investigadores descobriram que Xiaohuamei havia sido vendida três vezes e mantida acorrentada por seu marido. Embora ele tenha sido condenado, o futuro de Xiaohuamei continua incerto.

Ativistas e jornalistas que tentaram investigar foram intimidados, e muitos se calaram após represálias. No entanto, alguns continuaram sua luta em segredo.

O governo chinês interveio para censurar discussões sobre o tráfico de mulheres e silenciar qualquer descontentamento.

A história da mulher acorrentada destaca as dificuldades enfrentadas por mulheres na China rural e o crescente movimento por direitos civis.

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