Conheça a ex-procuradora dos EUA que investigou criptomoedas e se tornou "rainha" de stablecoins e dólares digitais
Katie Haun, ex-procuradora federal e atual gestora de fundos focados em stablecoins, tem se destacado por sua visão sobre o futuro das criptomoedas. À medida que o Congresso discute uma nova legislação sobre o tema, preocupações sobre fraudes e regulamentação emergem, mas Haun defende a clareza para garantir um mercado seguro e acessível.
Katie Haun, ex-procuradora federal dos EUA, tem uma trajetória notável no investimento em criptomoedas. Ela investigou crimes financeiros por mais de uma década, focando em criptoativos. Em 2018, defendia as stablecoins, enquanto o Nobel Paul Krugman criticava o futuro dos ativos digitais.
Hoje, as stablecoins, que pouco existiam na época, movimentam volumes comparáveis a grandes cartões de crédito. Em 2022, Katie fundou a Haun Ventures, com mais de US$ 1,5 bilhão em ativos sob gestão, focando investimentos em startups de criptoativos.
Durante a conferência StrictlyVC, Katie destacou que stablecoins como USDC e USDT estão projetadas para manter um valor estável, diferentemente de Bitcoin e Ethereum. Ela argumentou que oferecem acesso instantâneo a valor estável e podem ser vistas como dinheiro em lugares como a Turquia.
Recentemente, grandes empresas como Walmart e Amazon exploram o uso de stablecoins, dizendo que são econômicas para movimentar dólares. O Senado americano aprovou a legislação para regulamentação das stablecoins, com preocupação sobre corrupção, especialmente após a família de Trump emitir sua própria stablecoin.
A senadora Elizabeth Warren criticou a proposta, alegando que não protege contra conflitos de interesse. Katie defende uma legislação clara para distinguir stablecoins legítimas de outras variantes e criticou a proibição de stablecoins com rendimento. Ela acredita que consumidores também deveriam receber juros sobre suas reservas.
Katie, que liderou investigações em casos como o hackeamento da Mt. Gox e a operação Silk Road, antecipa um futuro onde ativos serão tokenizados, democratizando investimentos. Sua experiência inclui trabalho no Departamento de Justiça e na Suprema Corte dos EUA, onde abordou a interseção entre tecnologia e regulamentação.